Depois de sobreviver ao Collor, ao início do Real, à todas as crises do dólar e da economia mundial e a à tudo que esse mundo globalizado, ou seja, aquele em que, por mais longe que estejamos da China, cada espirro lá a gente escuta por aqui quase que instantaneamente, achei que já não me surpreenderia com nada que visse em termos de economia.
Mas devo confessar que, apesar de não ser ovo, fiquei chocado com a mais nova moda de importações brasileiras: LIXO!
Isso mesmo, o bom e velho lixo. Desembarcando em contêineres nos portos do Rio de Janeiro, de Santos e do Rio Grande do Sul. Cheios de lixo doméstico vindo de várias partes da Europa. Itália, Inglaterra, etc.
Ainda não entendi bem o conceito dessa importação. Mas é difícil crer que não produzimos lixo brasileiro em quantidade suficiente para atender a demanda nacional de desastres naturais, poluição e emporcalhamento que, ao que parece, tem sido uma das atividades mais prazerosas que o brasileiro tem realizado.
Digo isso por que parece-me que todos fazem isso. E sentem até mesmo um certo prazer algo lúbrico com a atividade de poluição e sujação toda. Parece um esporte nacional. Ah, se houvesse um modalidade de poluição nas Olimpíadas. Seriamos quase imbatíveis, perdendo, talvez, para os EUA. Mas só porque eles tem mais experiência e tempo de prática!
Mas voltando à importação de lixo, não acho que haja alguma relação entre esta atividade aparentemente lucrativa e uma baixa produção de lixo brasileira. Antes pelo contrário. Tenho a impressão, muito forte por sinal, de que a produção de lixo nacional supera em muito as expectativas. Somos um povo que se esforça nesse sentido. Não economizamos copos descartáveis, garrafas pet, papel, nem nada disso. Reciclagem então, pra que isso? Agora, se tem algo em que somos realmente imbatíveis para usar e jogar fora, sem a menor preocupação, é a sacola plástica de mercado!
Os empacotadores parecem ter prazer em por a maior quantidade possível de sacolas em suas mãos, cometendo absurdos de por um só produto em cada uma. E não estão nem um pouco preocupados com a sua necessidade:
- Vou por o refrigerante em duas sacolas porque em uma só arrebenta e cai quando você andar de moto.
- Mas eu estou de carro!
- tudo bem, então eu ponho três!
Não sei se isso é uma forma de vingança contra o patrão por baixos salários, do tipo “Se não vai me dar um aumento, vai gastar com sacolinhas!”
Pode ser. Ou então eles receberam um suborno do fabricante das sacolas:
- Se você dobrar o gasto das sacolas, te dou dez por cento.
- Fechado!
Bom, já que o problema não parece ser nossa produção de lixo, então porque a importação de lixo?
Me deram uma possibilidade que acho viável, se bem que precisa ser mais estudada. Já que, por princípio, tudo que é importado é melhor, desde carros até queijos, então porque não importar também o lixo?!
Teríamos, assim, um lixo de qualidade, não essa bagunça que vemos por ai, nos lixões que se espalham nas periferias das cidades (não digo nem mais das grandes cidades. Qualquer cidade que tenha mais de 10 habitantes já tem um lixão!) a céu aberto, quase como um monumento ao novo esporte nacional!
- Nossa, jogaram uma sacola com lixo na frente da minha casa essa noite. Que horror!
- É, mais era uma sacola Versace!
Mas devo confessar que, apesar de não ser ovo, fiquei chocado com a mais nova moda de importações brasileiras: LIXO!
Isso mesmo, o bom e velho lixo. Desembarcando em contêineres nos portos do Rio de Janeiro, de Santos e do Rio Grande do Sul. Cheios de lixo doméstico vindo de várias partes da Europa. Itália, Inglaterra, etc.
Ainda não entendi bem o conceito dessa importação. Mas é difícil crer que não produzimos lixo brasileiro em quantidade suficiente para atender a demanda nacional de desastres naturais, poluição e emporcalhamento que, ao que parece, tem sido uma das atividades mais prazerosas que o brasileiro tem realizado.
Digo isso por que parece-me que todos fazem isso. E sentem até mesmo um certo prazer algo lúbrico com a atividade de poluição e sujação toda. Parece um esporte nacional. Ah, se houvesse um modalidade de poluição nas Olimpíadas. Seriamos quase imbatíveis, perdendo, talvez, para os EUA. Mas só porque eles tem mais experiência e tempo de prática!
Mas voltando à importação de lixo, não acho que haja alguma relação entre esta atividade aparentemente lucrativa e uma baixa produção de lixo brasileira. Antes pelo contrário. Tenho a impressão, muito forte por sinal, de que a produção de lixo nacional supera em muito as expectativas. Somos um povo que se esforça nesse sentido. Não economizamos copos descartáveis, garrafas pet, papel, nem nada disso. Reciclagem então, pra que isso? Agora, se tem algo em que somos realmente imbatíveis para usar e jogar fora, sem a menor preocupação, é a sacola plástica de mercado!
Os empacotadores parecem ter prazer em por a maior quantidade possível de sacolas em suas mãos, cometendo absurdos de por um só produto em cada uma. E não estão nem um pouco preocupados com a sua necessidade:
- Vou por o refrigerante em duas sacolas porque em uma só arrebenta e cai quando você andar de moto.
- Mas eu estou de carro!
- tudo bem, então eu ponho três!
Não sei se isso é uma forma de vingança contra o patrão por baixos salários, do tipo “Se não vai me dar um aumento, vai gastar com sacolinhas!”
Pode ser. Ou então eles receberam um suborno do fabricante das sacolas:
- Se você dobrar o gasto das sacolas, te dou dez por cento.
- Fechado!
Bom, já que o problema não parece ser nossa produção de lixo, então porque a importação de lixo?
Me deram uma possibilidade que acho viável, se bem que precisa ser mais estudada. Já que, por princípio, tudo que é importado é melhor, desde carros até queijos, então porque não importar também o lixo?!
Teríamos, assim, um lixo de qualidade, não essa bagunça que vemos por ai, nos lixões que se espalham nas periferias das cidades (não digo nem mais das grandes cidades. Qualquer cidade que tenha mais de 10 habitantes já tem um lixão!) a céu aberto, quase como um monumento ao novo esporte nacional!
- Nossa, jogaram uma sacola com lixo na frente da minha casa essa noite. Que horror!
- É, mais era uma sacola Versace!
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