Há muito tempo eu conheci, por nome, um livro do Veríssimo (o filho) chamado “A Eterna Privação do Zagueiro Absoluto”. E eu tinha uma idéia muito romântica desse livro, por cauda do nome. Para mim, o livro tratava das aspirações e ambições humanas, que jamais se realizariam. Como o zagueiro absoluto, aquele bom mesmo, de quem o técnico jamais abriria mão, mas cuja ambição sempre foi se tornar o atacante e a estrela do time.
Como o Lucio, zagueiro como não se via à muito tempo (se é que se viu algum assim na nossa seleção! Eu mesmo não lembro), mas que vez ou outra resolve dar vazão à sua ambição de ser atacante, larga a defesa e se manda para o ataque, como quem diz: – Já que ninguém faz, faço eu! – Ás vezes dá certo e até sai gol. Ás vezes ele nos presenteia com um ataque do coração...
Mas voltando ao livro. Acabei comprando o bendito do livro pra descobrir que eu estava absalmente errado. Tudo bem, o Veríssimo continua ótimo, mas a eterna privação do zagueiro absoluto era só isso: a falta de um zagueiro decente, o tal zagueiro absoluto. Com ou sem ambições de atacante! É bom lembrar que o texto de que trata a tal privação é anterior ao Lúcio e suas admiráveis (e às vezes quase fatais) jogadas.
Finda a minha ignorância, permaneceu o fascínio. Continuo achando que o titulo seria adequando fora da colocação algo prosaica pretendida pelo LFV. Como uma coisa mais filosófica. Tudo bem, poderíamos escolher entre a interpretação literal ou mudar o titulo. Mas que graça isso teria?
Ainda gosto de pensar que a eterna privação do zagueiro absoluto é uma metáfora para todas as aspirações não realizadas. Tipo tomar Fanta ao invés de suco pro resto da vida ou virar bombeiro quando crescer...
Os nossos sonhos ingênuos que jamais ganharão forma, talvez porque sejamos bons naquilo que fazemos (cada um no seu quadrado!), porque sejamos o tal zagueiro absoluto, ou talvez simplesmente porque não somos bons naquilo que sonhávamos ser...
A pergunta que resta é: “Onde foi que tudo deu errado?” Reconheço que a vida adulta tem suas vantagens. Mas às vezes bata uma saudade da época em que éramos moleques.
No fim sempre sobra a resignação e a certeza de que Fanta enjoa e bombeiro de verdade não é igual bombeiro de filme americano e ainda por cima ganha mal pra caramba!
Como o Lucio, zagueiro como não se via à muito tempo (se é que se viu algum assim na nossa seleção! Eu mesmo não lembro), mas que vez ou outra resolve dar vazão à sua ambição de ser atacante, larga a defesa e se manda para o ataque, como quem diz: – Já que ninguém faz, faço eu! – Ás vezes dá certo e até sai gol. Ás vezes ele nos presenteia com um ataque do coração...
Mas voltando ao livro. Acabei comprando o bendito do livro pra descobrir que eu estava absalmente errado. Tudo bem, o Veríssimo continua ótimo, mas a eterna privação do zagueiro absoluto era só isso: a falta de um zagueiro decente, o tal zagueiro absoluto. Com ou sem ambições de atacante! É bom lembrar que o texto de que trata a tal privação é anterior ao Lúcio e suas admiráveis (e às vezes quase fatais) jogadas.
Finda a minha ignorância, permaneceu o fascínio. Continuo achando que o titulo seria adequando fora da colocação algo prosaica pretendida pelo LFV. Como uma coisa mais filosófica. Tudo bem, poderíamos escolher entre a interpretação literal ou mudar o titulo. Mas que graça isso teria?
Ainda gosto de pensar que a eterna privação do zagueiro absoluto é uma metáfora para todas as aspirações não realizadas. Tipo tomar Fanta ao invés de suco pro resto da vida ou virar bombeiro quando crescer...
Os nossos sonhos ingênuos que jamais ganharão forma, talvez porque sejamos bons naquilo que fazemos (cada um no seu quadrado!), porque sejamos o tal zagueiro absoluto, ou talvez simplesmente porque não somos bons naquilo que sonhávamos ser...
A pergunta que resta é: “Onde foi que tudo deu errado?” Reconheço que a vida adulta tem suas vantagens. Mas às vezes bata uma saudade da época em que éramos moleques.
No fim sempre sobra a resignação e a certeza de que Fanta enjoa e bombeiro de verdade não é igual bombeiro de filme americano e ainda por cima ganha mal pra caramba!
Lendo esse texto me faz ter pensamentos quase profundos e filósificos sobre as relações humanas e as expectativas que projetamos sobre as coisas(no caso seu caso um livro) e sobre o outro....a frustação no caso poderia ter sido evitada pela leitura de uma breve sinopse o mesmo não se aplica aos relacionamentos...seria tão bom se a gente pudesse ler um resumo básico evitaríamos vários enganos!Ai....divaguei, era apenas pra ser um breve post,empolguei...rsss
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