Em todo lugar do mundo tem massacres e combates entre policia e cidadãos. Até no Brasil de vez em quando tem disso, se bem que não muitos, já que o brasileiro não protesta muito mesmo. Mas em nenhum lugar do mundo tem tanto disso quanto na China.
O país que tem a maior população do mundo também tem o maior número de combates entre a China do Governo e a China do povo. E quanto povo! Quando já estamos esquecendo uma pancadaria, lá vem outra.
Tudo bem que o país é grande e multiétnico. Mas daí a estar sempre batalhando, já é um pouco de exagero. Em qualquer lugar civilizado existem lá os seus conflitos, mas normalmente é uma coisa mais tranqüila, mas pacífica. Os policiais fazem contenção e os manifestantes ficam lá gritando e esbravejando seja contra o que eles esbravejam. Sem porrada, sem violência. Em países subdesenvolvidos a história normalmente é outra. A policia baixa o cacete mesmo, desse a porrada. As vezes apanha, mas em geral bate mais. Dá uns tiros com bala de borracha e joga umas granadas de efeito moral, essas coisas. Mas o negócio é só pancadaria. Quando alguém morre, o bicho pega de verdade. Imprensa, igreja, ONG’s, vem todo mundo pra cima, não importa quem matou e quem morreu, quem bateu e quem apanhou. Muito menos quem tava certo. Porrada pode, matar não!
Já na China a coisa é um pouco diferente do resto do mundo. Lá a polícia não faz contenção nem baixa porrada. Na China a polícia mata mesmo, sem dó! Quando você vê noticia de manifestação na China, os locutores de noticiários nunca se preocupam com o que exatamente estavam em discussão, ou contra o que as pessoas estavam protestando. Se preocupam mais em anunciar quantas pessoas morreram. Como quem diz: “Olha, aqui é feio, mas lá é bem pior!”
Não vou dizer que isso não aconteça em outros lugares. A repercussão das eleições iranianas que o digam. Só que ainda assim a China se destaca em questão de matanças por dois motivos principais: em primeiro lugar, nas outras partes do mundo, o enfoque ainda é o motivo que ocasionou a manifestação e a (ou as) morte(s) é apenas um subproduto. Já na China a morte é o enfoque e o motivo da manifestação, quando mostrada, é só pra determinar onde ou como o sujeito morreu. Segundo, em qualquer outra parte do mundo, a polícia matar alguém durante uma manifestação é algo tão absurdo que a única conseqüência previsível é outra manifestação. Na China, é tão banal que quando não acontece é que chama a atenção.
Não sei bem porque que lá acontece assim. Porque num país tão grande quanto a China o desrespeito e o descaso com os diretos de seus cidadãos seja tão grande. Talvez seja justamente porque é grande e tenha a maior população do mundo. De repente, por lá se pensa que não faz muita diferença matar uns aqui e outros ali. Sempre tem mais gente pra substituir. Na China, matar um monte de gente durante uma manifestação não é massacre, é controle populacional!
O país que tem a maior população do mundo também tem o maior número de combates entre a China do Governo e a China do povo. E quanto povo! Quando já estamos esquecendo uma pancadaria, lá vem outra.
Tudo bem que o país é grande e multiétnico. Mas daí a estar sempre batalhando, já é um pouco de exagero. Em qualquer lugar civilizado existem lá os seus conflitos, mas normalmente é uma coisa mais tranqüila, mas pacífica. Os policiais fazem contenção e os manifestantes ficam lá gritando e esbravejando seja contra o que eles esbravejam. Sem porrada, sem violência. Em países subdesenvolvidos a história normalmente é outra. A policia baixa o cacete mesmo, desse a porrada. As vezes apanha, mas em geral bate mais. Dá uns tiros com bala de borracha e joga umas granadas de efeito moral, essas coisas. Mas o negócio é só pancadaria. Quando alguém morre, o bicho pega de verdade. Imprensa, igreja, ONG’s, vem todo mundo pra cima, não importa quem matou e quem morreu, quem bateu e quem apanhou. Muito menos quem tava certo. Porrada pode, matar não!
Já na China a coisa é um pouco diferente do resto do mundo. Lá a polícia não faz contenção nem baixa porrada. Na China a polícia mata mesmo, sem dó! Quando você vê noticia de manifestação na China, os locutores de noticiários nunca se preocupam com o que exatamente estavam em discussão, ou contra o que as pessoas estavam protestando. Se preocupam mais em anunciar quantas pessoas morreram. Como quem diz: “Olha, aqui é feio, mas lá é bem pior!”
Não vou dizer que isso não aconteça em outros lugares. A repercussão das eleições iranianas que o digam. Só que ainda assim a China se destaca em questão de matanças por dois motivos principais: em primeiro lugar, nas outras partes do mundo, o enfoque ainda é o motivo que ocasionou a manifestação e a (ou as) morte(s) é apenas um subproduto. Já na China a morte é o enfoque e o motivo da manifestação, quando mostrada, é só pra determinar onde ou como o sujeito morreu. Segundo, em qualquer outra parte do mundo, a polícia matar alguém durante uma manifestação é algo tão absurdo que a única conseqüência previsível é outra manifestação. Na China, é tão banal que quando não acontece é que chama a atenção.
Não sei bem porque que lá acontece assim. Porque num país tão grande quanto a China o desrespeito e o descaso com os diretos de seus cidadãos seja tão grande. Talvez seja justamente porque é grande e tenha a maior população do mundo. De repente, por lá se pensa que não faz muita diferença matar uns aqui e outros ali. Sempre tem mais gente pra substituir. Na China, matar um monte de gente durante uma manifestação não é massacre, é controle populacional!
Nenhum comentário:
Postar um comentário